Brasil.
Fuente: TN Petróleo
  
O Conselho de Administração da Petrobras, em reunião realizada ontem (28/8), aprovou nova política de remuneração aos acionistas. A nova política visa estabelecer um parâmetro objetivo para o pagamento de proventos, dando aos investidores mais transparência em relação à sua remuneração, considerando o nível de endividamento da companhia e seu fluxo de caixa. Os critérios utilizados permitem equilibrar a remuneração aos acionistas com a sustentabilidade financeira da Petrobras e a manutenção de sua capacidade de investimento.
 
A principal alteração trazida pela nova política é a definição de que, em caso de endividamento bruto¹ inferior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, conforme definido abaixo:
 
Remuneração = 60% x (Fluxo de caixa operacional – CAPEX²)
 
Em caso de endividamento bruto¹ superior a US$ 60 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas os dividendos mínimos obrigatórios previstos na lei e no seu Estatuto Social.
 
A nova política está em consonância com a estratégia de redução do endividamento da companhia e a busca pela maior geração de valor para os nossos acionistas.
 
A versão completa da nova política está disponível no website de Relações com Investidores (www.petrobras.com.br/ri) ou no site da CVM (www.cvm.gov.br).
 
¹ Incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis (IFRS 16).
 
² Nessa fórmula não são considerados como CAPEX: (a) os recursos provenientes da venda de ativos; (b) os pagamentos na participação das rodadas de licitação para exploração e produção de petróleo e gás natural; e (c) pagamentos referentes a aquisição de empresas ou participações societárias.