Os contratos futuros do petróleo Brent recuaram 2,38 dólares, ou 3,6%, e fecharam a 64,49 dólares por barril. Já os futuros do petróleo nos EUA cederam 3,09 dólares, fechando a 53,50 dólares/barril, uma retração de 5,5%.
Fuente: TN Petróleo
  
O petróleo despencou mais de 3% nesta sexta-feira e registrou sua maior queda mensal em seis meses, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estimular as tensões comerciais globais ao ameaçar impor tarifas ao México, importante parceiro comercial norte-americano e grande fornecedor de petróleo.
 
Os contratos futuros do petróleo Brent recuaram 2,38 dólares, ou 3,6%, e fecharam a 64,49 dólares por barril. Já os futuros do petróleo nos EUA cederam 3,09 dólares, fechando a 53,50 dólares/barril, uma retração de 5,5%.
 
Durante a sessão, o Brent chegou a atingir uma mínima de 64,37 dólares por barril, seu menor nível desde 8 de março, enquanto o WTI despencou até 53,41 dólares/barril, marca mais fraca desde 14 de fevereiro.
 
Os futuros do Brent registraram uma perda de 11% em maio, com o WTI recuando 16%, na maior queda mensal de ambos desde novembro.
 
Trump prometeu na quinta-feira ampliar as tarifas sobre o México, a menos que o país vizinho barre a entrada de imigrantes ilegais nos EUA. O plano aplicaria uma taxa de 5% em importações mexicanas a partir de 10 de junho, com um aumento mensal que alcançaria 25% em 1º de outubro. Isso poderia afetar o lucrativo comércio de energia entre as fronteiras.
 
"As refinarias norte-americanas importam cerca de 680 mil barris por dia de petróleo mexicano. A tarifa de 5% acrescenta 2 milhões de dólares ao custo das aquisições diárias", afirmaram analistas do PVM.
 
Os EUA também exportam mais combustíveis ao México do que qualquer outro país, segundo o Departamento de Energia norte-americano, embora até aqui o México não tenha anunciado se irá ou não retaliar. O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, pediu que Trump recue das ameaças.