O petróleo subiu para uma máxima de 18 meses nesta segunda-feira após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns de seus rivais fecharem seu primeiro acordo desde 2001 para reduzir a produção de petróleo a fim de combater um excedente de produto.
Fuente: G1
   
 No sábado, produtores de fora da Opep, liderados pela Rússia, concordaram em reduzir sua produção em 558 mil barris por dia (bpd), abaixo da meta de 600 mil bpd, mas ainda assim a maior contribuição de produtores de fora do grupo já registrada.
 
 Os futuros do petróleo se recuperaram acentuadamente, com o petróleo dos Estados Unidos ganhando 23% desde o meio de novembro por crescente otimismo de que um acordo seria fechado.
 
 Há alguma preocupação entre analistas de que o grande corte não é sustentável e que o mercado pode ter subido demais, devido à expectativa de que vários produtores não iriam cooperar com os cortes que foram decididos.
 
 "O mercado poderia empurrar outros US$ 1 ou US$ 2 até US$ 55 e Brent pode chegar até US$ 60, mas nesse ponto há algumas preocupações que começarão a limitar o rali", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa de mercado da Tradition Energy.
 
 O petróleo dos EUA encerrou em alta de US$ 1,33 ou 2,6%, a US$ 52,83, embora tenha ficado bem abaixo das máximas do dia.
 
 O petróleo Brent encerrou em alta de 2,5%, a US$ 55,69 por barril, após tocar US$ 57,89 dólares, a máxima desde julho de 2015.