Fuente: TN Petróleo
A Shell e sua joint venture anunciaram o início da produção de petróleo da terceira fase da exploraçãoo das águas profundas do Parque das Conchas (BC-10) na Bacia de Campos, no Brasil. Espera-se que, em seu pico, a produção desta fase final do projeto, some 20.000 barris de equivalente de petróleo por dia (boe/d) – de campos que, desde 2009, já produziram mais de 100 milhões de barris.
"A entrega inicial e segura desta produção é um testemunho da eficiência da execução do nosso projeto de águas profundas", disse Wael Sawan, vice-presidente de águas profundas da Shell. "Com este projeto em fases, nós mais uma vez demonstramos o valor da padronização, sinergia das relações contratuais e a implantação estratégica de novas tecnologias. Esses barris, como outras oportunidades de tieback submarinos de todo nosso portfolio de águas profundas, desenvolveram vantagens de custo e vão contribuir para o forte crescimento da produção que esperamos do offshore do Brasil".
A Shell é uma líder mundial em águas profundas, com um forte fluxo de desenvolvimento seguindo-se à conclusão, no mês passado, da combinação da BG, em todo o offshore do Brasil, Golfo do México, Nigéria e Malásia.
Operada pela Shell (50%) e de propriedade conjunta com a ONGC (27%) e QPI (23%), a Fase 3 do Parque das Conchas compreende cinco poços de produção em dois campos da Bacia de Campos (Massa e O-South) e dois poços de injeção de água. Os poços submarinos estão em profundidades de água acima dos 5.900 pés (1.800 metros) e conectam-se a uma plataforma petrolífera (FPSO), a Espirito Santo, situada a mais de 90 milhas (150 km) no offshore do Brasil.
A Fase 3 do Parque das Conchas é o mais recente importante projeto de águas profundas da Shell. Os projetos de água profunda sancionados da Shell incluem o projeto Stones, cuja plataforma FPSO está agora em locação no Golfo do México, e o projeto Appomattox, também um projeto do Golfo do México, agora em construção. A Shell é também parte de um consórcio explorando e desenvolvendo o gigantesco campo de pré-sal, Libra, no offshore do Brasil, e recentemente concluiu a aquisição da BG, que inclui significativas posições de águas profundas do Brasil.