"Espero que sim [a companhia retome o processo de desalavancagem em 2021], mas o ambiente é de incerteza", afirmou ele, ao ser questionado sobre o assunto, em evento on-line promovido pela Genial Investimentos.
Diante do choque dos preços do petróleo, a companhia reviu a sua meta de desalavancagem para 2020. A empresa abandonou a meta de atingir o índice de dívida líquida/Ebitda de 1,5 vez ao fim deste ano e traçou como objetivo encerrar 2020 com um endividamento bruto de US$ 87 bilhões, no mesmo patamar de 2019. “As metas de desalavancagem para 2020 eram impossíveis de serem atingidas”, disse.
Ele destacou que a companhia mantém a intenção de reduzir a dívida bruta para abaixo de US$ 60 bilhões. "Esse é um patamar de endividamento que julgamos confortável para a Petrobras", comentou. Castello Branco disse ainda que não há, no momento, “nenhuma chance” de que a estatal seja privatizada.
"No momento [a privatização da Petrobras] não é um assunto sobre a mesa", afirmou o executivo. Ele comentou, porém, que a empresa poderá continuar a promover privatizações de algumas de suas subsidiárias, por meio do programa de desinvestimentos da petroleira.
"Podemos desinvestir de empresas subsidiárias ou fechar algumas, como fizemos com a Araucária Nitrogenados", disse.