Também palestrante no painel, Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho da Copersucar, estimou que entre dez e quinze anos o Brasil deve dobrar a produtividade das lavouras de cana-de-açúcar, por meio de novas variedades e avanço da biotecnologia.
Fuente: TN Petróleo
  
O economista-chefe do Conselho de Grãos dos Estados Unidos (US Grains Council, na sigla em inglês), Mike Dwyer, propôs durante painel sobre bioeconomia, no Global Agribusiness Forum, em São Paulo (SP), que Brasil e Estados Unidos trabalhem juntos para estimular produção e consumo de biocombustíveis no mundo. Juntos, ambos os países, por exemplo, respondem por 80% da produção e consumo de etanol no globo.
 
O etanol brasileiro é originário da cana-de-açúcar e o norte-americano do milho. "Precisamos de alianças", ressaltou Dwyer, acrescentando que a parceria Brasil e EUA pode facilitar a capacidade de persuasão junto a outros países. Ademais, segundo Dwyer, o RenovaBio pode ser um exemplo de política pública para incentivar os biocombustíveis em outras nações.
 
Moderador do painel, André Rocha, presidente do Fórum Nacional do Setor Sucroenergético, disse que a proposta norte-americana é bem-vinda. Por sua vez, em sua exposição o deputado-federal e presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, Evando Gussi, criticou informações equivocadas sobre o agronegócio brasileiro.
 
Também palestrante no painel, Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho da Copersucar, estimou que entre dez e quinze anos o Brasil deve dobrar a produtividade das lavouras de cana-de-açúcar, por meio de novas variedades e avanço da biotecnologia.