Fuente: O Globo
RIO - A produção total de petróleo no país atingiu 2,26 milhões de barris diários em março último, representando uma redução de 6,2% em comparação a igual mês do ano passado, e 3% em relação ao mês anterior que atingiu 2,33 milhões de barris diários. Esse é o menor nível de produção de petróleo no país desde junho de 2014 quando foram extraídos 2, 24 milhões de barris por dia.
A produção de gás natural também caiu 7,6% em março, com um total de 90,4 milhões de metros cúbicos por dia. Em comparação ao mês anterior a produção de gás natural caiu 7,4%. Os dados constam no Boletim Mensal da Produção da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Segundo a ANP, a queda na produção de petróleo e gás em março se deve, principalmente, a paradas programadas em plataformas e interrupções extraordinárias de algumas unidades como a P-48 da Petrobras, que teve sua operação suspensa por um período devido a um princípio de incêndio.
A produção nos campos no mar representou 93,2% do total produzido. A produção nos campos do pré-sal totalizou 883,8 mil barris diários, e 35 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, representando um aumento de 1,2% em comparação ao mês anterior.
O maior campo produtor de petróleo do país continua sendo o de Lula, no pré-sal na Baicia de Santos. Em março, a região produziu 426,4 mil barris diários. O segundo maior campo produtor é o de Roncador na Bacia de Campos com 281 mil barris diários.
Os poços produtores com maior vazão continuam sendo os localizados na área do pré-sal. O maior está localizado no campo de Sapinhoá com uma vazão de 33 mil barris por dia, enquanto que a segunda maior vazão é no campo de Jubarte com 32,9 mil barris por dia. para se ter uma ideia desse volume, a média da maioria dos poços na Bacia de Campos no pós-sal varia de 2 mil a 5 mil barris e em alguns até 10 mil barris diários.
Do total de 46 empresas produtoras de petróleo, a Petrobras é a primeira com um total de 2,30 milhões de barris por dia de petróleo e gás natural. A segunda maior produtora é a BG Brasil (adquirida pela Shell), com 218,9 mil barris por dia, seguda da Repsol Sinopec com 74,1 mil barris diários.