A economia brasileira deve ter o sexto pior desempenho do mundo em 2016, segundo um relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (12). O órgão piorou, nesta terça-feira (12), a projeção de queda do Produto Interno
Fuente: G1
   
 O PIB da Venezuela terá a maior contração entre todas as economias do mundo, com queda de 8%, segundo a previsão do Fundo. Em seguida, aparece a República do Sudão do Sul, com PIB negativo de 7,8%. Guiné Equatorial deve ter o terceiro pior resultado, com recuo de 7,2% da economia.
 
 O desempenho do Brasil deve ficar bem abaixo de outros países da região da América Latina e Caribe, que deve ter contração de 0,5% em 2016. O México deve crescer 2,4% em 2016. Países do Oriente Médio, Norte da África, Afeganistão e Paquistão devem crescer, juntos, 3,1%.
 
 Já em comparação à média de outros países emergentes, incluindo China e Rússia, o PIB brasileiro fica bem atrás. A economia desses mercados deve crescer 4,1% este ano, prevê o FMI.
 
 Apesar de o FMI ter piorado a projeção de queda do PIB brasileiro em 2016, a posição do país na economia mundial melhorou desde a última estimativa feita em janeiro. O Fundo havia estimado que a economia do Brasil teria o segundo pior desempenho entre todos os países do mundo.
 
Melhores do 'ranking'
 No outro extremo da lista, Mianmar é o país com o maior crescimento projetado para 2016 pelo FMI, de 8,6%. Na segunda colocação, vem o PIB da Costa do Marfim, que deve avançar 8,5% este ano, se a previsão do Fundo estiver correta.
 
 Butão, Iraque, Camboja, Índia e o Sul da África devem crescer a partir de 7% em 2016. Já a China terá um crescimento menor que nas projeções de anos anteriores, de 6,5%, segundo o FMI.
 
Previsões para 2017
 Para o próximo ano, o PIB do Brasil deve ter o nono pior desempenho na lista de "perdedores" se as projeções do FMI se confirmarem. O órgão projeta crescimento nulo (0) para o país em 2017.
 
 A Venezuela deve continuar na liderança da recessão, com contração esperada de 4,5%, seguida pelo Equador, que deve encolher 4,3% em 2017. Guiné Equatorial e Porto Rico aparecem em seguida, com recuos de 1,9% e 1,4%.